domingo, 30 de maio de 2010

sobre os sonhos

capítulo I

Nesse texto, Freud faz um levantamento daquilo que tanto na antiguidade, quanto em seu tempo, filósofos, pensadores e médicos descreviam sobre a que se relacionavam os sonhos.
Os primeiros consideram que na atividade onírica há uma elevação da atividade mental a um nível superior, os segundos afirmam que aquilo que não teve vazão durante o dia ganha força e escoa, já os últimos dizem que a única coisa que induz o sonho são estímulos sensoriais tanto externos quanto internos ao corpo do sujeito.
A partir disso, o autor mostra interesse especial com relação à significação que os sonhos podem apresentar psiquicamente, segundo os processos neurológicos que os formam ou à luz de uma possível interpretação de um significado único para cada indivíduo.
Ao fim do texto, os dois possíveis métodos mais utilizados para interpretar os sonhos podem ser exemplificados através da substituição de diversos elementos oníricos por um significante principal, ou da substituição do conteúdo do sonho como um todo por outro discurso, numa relação simbólica.
Isso é, ou em um único sonho se encontram condensados uma série de conflitos psíquicos na forma de uma representação principal e/ou todo um conflito desloca-se de posição, ocupando em outro lugar a mesma significação que lhe deu origem.